segunda-feira, 27 de junho de 2011


A chuva caindo molhando seu corpo

Pelo seu rosto gotas perdidas

Escorrem pela sua face umidecida

Lavando aquela ferida

Que por sua cabeça não consegue ser esquecida...

O barulho da chuva caindo nas poças

A chuva que forte fica

E assim vai lavando o seu corpo, a sua alma, a sua boca, seu rosto...

Sua ferida que não cicatriza

A imagem refletida no tremulo espelho d´agua

Vem de você... Tentando entender, como esta água pura tão bem lhe faz

Por que neste sentimento insolito, vem seguido de paz

O tato de se molhar, de sentir a cura, começando a te tranquilizar

Numa floresta, ou em meio as tempestades do mar... Na cidade, no meio da rua

O gosto da chuva... É o que eu posso provar, tem gosto de verdade

Molhando a minha capacidade do mundo entender, esta chuva que me faz crescer

Chuva que cai, ritimada e contínua, lavando feridas, que na vida chegam até você

Chuva, que chove, que encolhe de frio

Quem da vida não sabe, que flui de dentro, um "rio"

Com correnteza, sagacidade, pureza, destinos, sem se esquecer da maldade

Fluindo nas vidas dos que amam de verdade

Irrigando a vida, com verdades pluvias, transparência e paz!

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